O Ser Humano e o conhecimento científico-natural.

Nilo Franck

Nilo

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A ciência se enreda cada vez mais rápida e profundamente em nossas vidas. Não existe tema mais atual que a relação ciência-ser humano. Mas, somos nós, os seres humanos, ainda os mestres sobre a “nossa criação”? Podemos ler todo dia: \"O progresso é irreversível\", e não o podemos negar; e isto quer dizer: Somos incapazes de enjeitar as velocidades, os barulhos e outros prazeres que nos são proporcionados pela ciência. Sem falar no poder e nas riquezas (mesmo o pobre, sonhando com poder e riqueza, defende com unhas e dentes nosso modo de vida “científico”). Corremos o pequeno risco de uma grande tragédia, mas não abrimos mão do “conforto” por ela a nós proporcionado. Que o homem se tornou parte da máquina, nos mostra qualquer linha de montagem (não podemos mais viver sem ela?) Que a energia nuclear é uma ameaça à vida, sabemo-lo desde Hiroshima e Nagasaki, mas, não ha como não considerá-la mais como substituível. O que , afinal, nos trouxe a tal dependência? E quais sempre foram os argumentos que nos preveniam disto? E o que propunham como alternativa? Parece ser muito tarde para nos ocuparmos com tais perguntas, mas, quando vejo crianças brincando, me pergunto, se elas não são motivo bastante para, sim, fazermos estas perguntas e, seriamente, nos ocuparmos com suas, para nossas comodidades, muito desagradáveis respostas.



Por Jorge Brunis

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